domingo, 25 de dezembro de 2011

Vinil versus CD e outros discos digitais.



Em síntese: Há sim, perdas de som de um CD em comparação com um Vinil. Num disco digital (CD ou SACD, etc.), elas são registradas imperfeitamente, em função da digitalização não poder armazenar informações de números “quebrados”; somente inteiros, como 1, 2, 4, 10, 25 milivolts e assim por diante. A digitalização não armazena valores, por exemplo, como 1,54; 2,31; 4,78; 10,05 e 25,98 milivolts independentemente da taxa de amostragem! E isso é essencial na hora da reprodução. Mais: Na gravação de um disco digital há um corte em 20.05 Khz (Limite do CD) para o CD ou 48 kHz para o SACD (Limite do SACD) e outras mídias que só tocam via Codec e essas freqüências que passaram são importantes para a formação dos harmônicos das notas. Há ainda o limite de intensidade em decibel FS: Qualquer disco digital é limitado a 0dB Full Scale... No vinil, o processo analógico da gravação apenas transforma, não cria e nem recria, não interfere no sinal original. Apenas transforma energia mecânica em elétrica e depois em mecânica de novo para que possamos ouvir. E o vinil ultrapassa tanto as freqüências de 48 kHz, indo até mais de 100 khz (Transientes ultra-sônicos), quanto não se limita ao corte de 0dB FS do CD e SACD, na gravação indo até +6dB, se a gravação permitir. A média são +3dB SPL. E não é possível aumentar mais a amostragem nos digitais por impossibilidade da criação de algoritmos de interpolação para isso, o que gerariam enormes erros de dither. Inclusive a impossibilidade de algoritmos prevendo a intermodulação de transientes. E por último, na reprodução um vinil ainda é beneficiado pela Lei de Lenz (Lei de Faraday-Neumann-Lenz); que propicia uma característica das cápsulas fonocaptoras, que irão permitir a liberdade de freqüências como já falei muito acima dos 100kHz, com uma simples cápsula MM, uma Grado, por exemplo. Abaixo, leia os aprofundamentos sobre o tema: